É um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde. Educação e Equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais. O sujeito do processo participa de sua reabilitação, na mediada em que interage com o cavalo (Ande, 1999).Na Equoterapia, o Cavalo atua como agente cinesioterapêutico, facilitador do processo ensino aprendizagem e de inserção e reinserção social.A Equoterapia exige a participação do corpo inteiro do praticante, o contato com o cavalo, propiciado por esta prática terapêutica, traz resultados altamente positivos e de maneira integrada no campo físico, emocional e social. Com isso, tem-se o desenvolvimento e crescimento global do praticante, contribuindo para melhor qualidade de vida. Quando o cavalo se desloca ao passo, ocorre o movimento tridimensional de seu dorso, portanto, há deslocamentos segundo os três eixos conhecidos (x, y, z) ou seja, tal movimento é transmitido ao cavalo pelo contato de seu corpo com o do animal, gerando movimentos mais complexos de rotação e translação. As conseqüentes informações proprioceptivas, ativadas no corpo do cavaleiro, são interpretadas por seu órgãos sensores de equilíbrio e postura como situações momentâneas que exigem novos ajustes posturais, para que ele continue a se manter posicionado sobre o cavalo. Com 30 minutos de cavalgada há 2000 deslocamentos que atuam diretamente sobre o sistema nervoso, responsável pelas noções de equilíbrio e distância, ou seja andar do animal faz dele uma máquina terapêutica.O atendimento equoterápico só poderá ser iniciado mediante parecer favorável em avaliação médica, psicológica e fisioterápica.As atividades equoterápicas devem ser desenvolvidas por equipe interdisciplinar, que envolva o maior número possível de áreas profissionais nos campos de saúde, Educação e Equitação. A equipe mínima necessária para esta terapia é de um fisioterapeuta e um psicólogo.